Trabalho Realizado para a cadeira de Direito
do Ambiente
João Pedro Costa Carreto Aluno nº17373
da Licenciatura em Direito
Introdução
No âmbito da cadeira de Direito do
Ambiente pretendemos com este trabalho aprofundar conhecimentos na área dos
métodos de produção de energia elétrica. O tema em analise pela sua
complexidade necessita de ser tratado numa prespectiva pluridisciplinar o que
não acontecendo iria inviabilizar ou desprover de sentido as próprias normas
legais que pretendem jurisdicialisar a matéria em causa.
Por questões inerentes ao tipo de
trabalho que se pretende desenvolver limitaremos o estudo as seguintes formas
de produção de energia: baseada em combustíveis fosseis, nuclear,hídrica,eólica
e solar. Pretendemos também analisar (embora de forma superficial) o problema
do transporte de energia desde o seu produtor ao consumidor final. Por ultimo
desejamos analisar o novo fenómeno da micro produção e comparar os seus custos
e benéficos com as referidas fontes.
Embora existam outras divisões
possíveis neste trabalho iremos dividir as fontes produtoras de energia em duas
grandes famílias, as fontes produtores de energia que utilizam como matérias
prima produtos renováveis e as que não o fazem.
Combustiveis Fosseis (termoeletricas)
A grande maioria das centrais
electricas que utilizam combustíveis como método de produção de energia
eletrica fazem-no através da “queima” das suas matérias primas para o
aquecimento de caldeiras contendo agua, essa agua ao ser aquecida
condensa-se transformando-se em vapor o
aumento da pressão (a agua no estado solido ocupa mais espaço que nos estado
liquido) faz deslocar um turbina que ira alimentar um gerador convertendo-se
assim energia térmica em energia electrica.
A matérias-primas geralmente
utilizadas são: carvão, óleo e o gás. Todas elas esgotáveis e com uma elevada
poluição.
Na imagem que se segue é uma
demonstração dos principais efeitos das centrais a carvão na natureza
Chuvas ácidas e emissões de CO2-
resultantes dos fumos expelidos pelas centrais durante o processo de produção.
Cinzas como subproduto da transformação
Destruição dos solos e corrosão deste
pelo processo de obtenção do carvão
Estes métodos de obtenção de energia
foram dos primeiros a ser inventados datando da revolução industrial.
Actualmente continuam em utilização tendo sido bastante melhorada a sua
eficiência apesar disso estão por definição limitados à utilização de um
combustível para gerar calor
Apos a segunda guerra mundial a descoberta
do potencial atmico levou a que fossem feitas inúmeras experiencias com o objectivo de canalisar o a “força atómica
para a produção de energia. Assim em dezembro de 1951 nos estados Unidos foi
gerada pela 1ª vez energia electrica a partir de um reator nuclear.
Energia Nuclear
O processo de produção de energia numa
central nuclear é em baseado no mesmo principio utilizado nas centrais
termoeletricas que utilizam combustíveis fosseis.
A diferenca reside que a matéria prima
utilizada (combustíveis fosseis) nas primeiras é substituída por uranio que
através de um processo de fissão nuclear gera calor, esse calor é então
utilizado para gerar vapor seguindo-então o processo anteriormente descrito
para as centrais termoelectricas convencionais.
A imagem seguinte representa de forma
esquematizada o processo de obtenção de energia
As centrais nucleares apresentam como
vantagens um custo energético inferior às termoelétricas convencionais pois são
mais eficientes,implicam redução da dependência de países terceiros pelo
fornecimento de matéria prima, não emitem gases de efeito estufa e o risco de
acidentes é inferior as actuais centrais termoeletricas convencionais.
No entanto apresentam desvantagens que
devem ser ponderadas: o custo de construção deste tipo de centrais é
significativamente maior que as tradicionais, produzem lamas radioativas e
outros matérias que não existe forma de serem tratados tendo de ser armazenados
em contentores lacrados e monitorizados pois levam milhares de anos a se
decomporem e ainda o problema de apesar do risco de acidentes ser reduzido
quando estes ocorrem provocarem efeitos nefasto à escala mundial e durante
longos períodos como são os casos de Chernobyl e mais recentemente Fukushima
com efeitos muito menores felizmente.
Aos problemas referidos acresce o da
obtenção da matéria prima pois o uranio apesar de existir em abundancia na
natureza só é economicamente viável a sua obtenção se a sua fonte for em grande
quantidade. A exploração mineira de uranio tem necessariamente os mesmo risco
que uma exploração mineira “normal” aos quais acresce a possibilidade de
contaminação dos lençois freáticos, a radiação directa e o problema das
partículas espalhadas pelo vento que contaminam os locais onde se depositam. Apesar
de o preço do Uranio (que teria de ser iportado) actualmente não sofre grandes
oscilações devemos ter em conta que cerca de um terço da produção e reservas
mundiais se encontram em regiões euro-asiaticas e africanas que poderão experimentar
períodos de instalbiliadade politica como o Cazaquistao e a Namibia(dados
referentes a 2005 World Nuclear Association). Em Março de 2012 estavam em
funcionamento 436 centrais nucleares divididas por 31* países. Do ponto de
vista ambiental ainda é muito discutível se a energia nuclear representa uma
vantagem ou não em relação aos combustíveis fosseis, exemplo disso são os
aumentos de Co2 por parte do Japão que teve de aumentar o consumo de
combustíveis fosseis pois apos o já referido desastre de Fukushima decidiu
abandonar o programa nuclear. Do ponto de vista técnico de engenharia ambiental
é maioritariamente aceite que apesar da sua eficiência o “nuclear” não é uma
solução viável para Portugal a longo prazo, quer pelo pelo valor do
investimento investimento inicial (incomportável na actual situação económica)
quer pelo aumento dos custos de manutenção da central ao longo do seu período
de vida útil quer do ponto de vista de rendibilidade económica que tendo em
conta o potencial natural do pais seria uma opção mais racional o investimento
em energias renováveis.
Energias Renovaveis
Conceito:
De
acordo com a UE as energias renováveis consistem: “energia proveniente de
fontes não fosseis renováveis, nomeadamente eólica, solar, aerotérmica,
geotérmica, hidrotérmica e oceânica, hidráulica, de biomassa, de gases dos
aterros, de gases das instalações de tratamento de aguas residuais e
biogases”(Directiva 2009/28/CE, 23/04/2009).
Para
um melhor enquadramento cientifico é ainda de recorrer à sugestão de divisão da
Agencia Internacional de Energia que divide as energias renováveis em três
gerações:
1ª
Geração hidroelectrica, biomassa e geotermica
2ª
Geração: aquecimento solar, energia eólica, solar fotovoltaica e biomassa
(etanol e biodiesel)…
3ª
Geração energia dos oceanos, concentração solar, sistemas integrados de
bioenergia (sib´s) e as novas utilizações da energia geotérmica.
As
energias renováveis têm como vantagens comuns aos diversos tipos as
características da sua fonte. Quando comparadas com os métodos “tradicionais”
de produção de energia as fontes nas quais se baseiam o métodos de produção das
“energias renováveis” são virtualmente inesgotáveis e facilmente acessíveis. É
nesta facilidade de acesso que reside uma das maiores vantagens comparativas
pois permitem reduzir o impacto ambiental no processo de obtenção da sua matéria
prima, alem disso por o seu desenvolvimento ser recente e mais guiado pela
preocupação ecológica têm geralmente um impacto menor em termos ambientais no
planeta
Dados referentes à produção de energia electrica por energias renováveis 2010
Hidroelectrica 4990
Geotermica 50
Eólica 4256
Biomassa
672
Fotovoltaico 151
Solar concentrado 35
Mar motriz 10
Electricidade MW.
Hirdrica
As centrais hidroelectricas baseiam a sua produção energética no
aproveitamento das deslocações das massas de agua (ciclo da agua). No conhecido
caminho que a agua percorre da fonte para a foz movendo-se por acção da
gravidade é possível criar barreiras com o objectivo de transformar essa energia
potencial em energia electrica, As barragens podem ser classificadas em dois
tipos: de gravidade, a simples diferenca de altura entre a superfície da agua e
o local de saída desta gera a energia ou de arco ou aboboda que utilizam
princípios da hidrodinâmica (a tipologia da construção transfere a pressão da
agua para as ombreiras) para a transformação da energia.
Assim
A agua acumula-se na parede da
barreira indo aumentando a pressão à razão massa de agua. Com a abertura de uma
comporta no sopé da barragem a massa de agua saira pela comporta com uma forma
bastante elevada devido à pressão exercida. Este fluxo de agua ira fazer girar
uma turbina que ira alimentar um gerador num processo semelhante ao utilizados
nas centrais termo electricas
As principais vantagens deste tipo de
tecnologia são a sua limpeza (ao contrario das anteriores o seu impacto
atmosférico e de contaminação dos lençóis freáticos é mínimo, existe uma
elevada segurança na produção e abastecimento de uma pais (não estando
praticamente dependente de terceiros) , no caso de Portugal ser o método de
produção de energia por fontes renováveis
com maior significado e de ter um potencial de expansão de mais de duas
vezes no espaço de 10 anos.
Por outro lado apresenta como
desvantagens a alteração da dinâmica dos rios, a necessidade de tranferencia de
populações /património cultural, alteração dos processos geológicos naturais
(sedimentação) e ainda pode impedir a migração de algumas espécies de peixes.
Alem das referidas vantagens/desvantagens
são ainda de ponderar as vantagens económicas que resultam da necessidade de
mão de obra no momento da construção (ocorrendo também nesta fase um dos picos
de impacto ambiental devido ao transporte dos materiais e todo o processo de
alteração da paisagem geográfica) e um potencial aumento da oferta turística da
região e disponibilização de agua para utilizações agriculas
No moneto da construção os impacto
ambientais negativos são: Desmatação, que leva a um aumento da erosão do solo,
a emissão de poeiras e poluentes atmosféricos, o aumento da poluição sonora, a
destruição parcial dos ecossistemas na região e o desvio temporário dos cursos
de agua
Como resultado o legislador definiu
uma serie de procedimentos com vista a que a decisão de um projeto tão grande
como uma barragem fosse devidamente
ponderado e comparadas as suas vantagens económicas e ambientais (pois permite
a diminuição do recurso a outras fontes mais poluentes) e o seu respectivo
impacto ambiental.
Geotermica
A energia geotermica tempo base o
aproveitamento do calor gerando pelo interior da terra. Este pode ser
aproveitado para movimentar turbinas a vapor (nos locais onde a libertação
deste calor é mais elevado) e/ou regulação térmica de edificios.
Tem como principais vantagens a
produção de eletricidade por esta fonte não emitir quaisquer gases de efeitos
estufa, e ser bastante eficiente. As desvantagens consistem principalmete na
sua irregular distribuição pois em alguns locais é bastante abundante (como é o
caso de São Miguel nos Acores em que em 2003 este tipo de energia representou
25% da energia consumida na ilha) e noutros praticamente inalcasavel. Esta má
distribuição geográfica impede que possa ser considera a sua aplicação a nível
nacional embora deva ser um opção a considerar em situações pontuais.
Energia eólica
O segundo maior meio de produção de
energia renovável português é baseado numa das mais antigas tecnologias de que
à conhecimento, o moinho. A sua maneira de funcionamento consistem em tal como
os moinhos utilizados para a extração de agua aproveitar a força do vento para
movimentar as suas pás, esta movimentação ira ser desmultiplicada num processo
semelhante as mudanças dos carros ou bicicletas fazendo girar uma turbina a
velocidades muitíssimas varias vezes superiores à das rotações do moinho
inicial, esta turbina ira alimentar um gerador obtendo-se assim energia
electrica.
As desvantagens decorrentes da
construção deste tipo de central são essencialmente as resultantes da
construção de qualquer edifício: emissão de poeiras e gases, possível
contaminação dos solos e lençóis freáticos, destruição de fauna e flora e altos
níveis de ruido
Durante o funcionamento
As principais vantagens deste tipo de
fonte são o seu baixo preço, o desenvolvimento do tecido industrial na
construç~ºao dos equipamentos, a sua inesgotabilidade, requererem pouca
manutenção, não gerarem resíduos de longa duração e serem compatíveis com
outras utilizações do espaço em seu redor.
As desvantagens consistem na sua
limitada eficiência pois estão bastante dependentes das condições atmosféricas,
tem um elevado impacto visual, afetam negativamente algumas espécies de aves e a
sua localização economicamente mais rentável coincidir com zonas protegidas ambientalmente.
Apesar disso este tipo de energia tem
sido um dos que mais tem crescido principalmete na zona da europa. Dada a sua
posição no ranking no que concerne a produção de energia em Portugal o
investimento e o licenciamento de projectos deste tipo de energias para o
alcance da meta de em 2020 60% da energia produzida em Portugal provir de fontes
renovaveis (DL nº141/2010)
Atualmente existem dois tipos de exploração
da energia eólica onshore e offshore
As primeiras são as tradicionais
centrais construídas em solo seco normalmente
na encosta de regiões montanhosas onde as características do vento são
mais propiciais à rentabilidade do investimento, as segundas são colocadas na
plataforma continental próximo da linha costeira.
Portugal devido as suas
caracteristicas geográficas e geográficas apresenta-se com um enorme potencial
de produção nesta área.
Como é possível verificar na imagem
anterior Portugal possui 6 grandes zonas com potencial de exploração estando a
maioria delas já devidamente conectadas à rede energética nacional.
Apesar deste elevado potencial o custo
por kw (kilowatt) cerca de 40% mais caro tem sido um dos entraves à exploração
deste recurso.
Portugal é no entanto um pioneiro
nesta área tendo no dia 02/12/2011 sido colocada a eólica offshore junto à
Freguesia da Aguçadoura. Esta eólica destaca-se por dois motivos 1º por ser a
primeira eólica offshore portuguesa em 2º por ser a primeira a não necessitar
de qualquer equipamento de carga pesada fora da costa tendo todo o processo de
montagem e instalação decorrido em terra firme (a restante noticia pode ser
consultada no blog http://pegadas-ecologicas.blogspot.pt/)
Este avanço tecnológico ira permitir
uma redução na diferenca entre o preço do kw na eólicas onshore e offshore.
Cabe agora enunciar as principais
vantagens desta tecnologia
Como referido
é um recurso enertico com enorme potencialidade em Portugal, a velocidade média
do vento offshore pode ser cerca de 20% maior que a velocidade do vento onshore
o que se traduz num aumento em 70% da energia, a localização dos parques eólicos
offshore não levanta tantos problemas como a construção dos onshore pois não há
impacto significativo para as populações, apesar do maior investimento inicial
este pode ser compensado através de economias de escala construindo parques com
mais turbinas e maiores turbinas pois o preço do transporte e construção de fundações
é o mesmo e devido à menor amplitude térmica no mar o vento é menos turbulento
o que se traduz num aumento da eficiência e num maior tempo de vida útil dos
aparelhos.
As desvantagens são como já referido o
custo mais elevado destes aparelhos (para profundidades superiores a 30m
tornam-se demasiado elevados), um maior custo de manutenção e a fraca
rentabilidade de parques pequenos
Biomassa
A biomassa
consiste na utilização dos subprodutos
da pecuária, agricultura,
floresta, indústria
da madeira e resíduos sólidos urbanos como matérias primas para a produção
combinada de electricidade e calor.
Esta
produção pode ser divida em dois tipos 1ºQueima directa da qual resultam Carvão e Hidrocarbonetos (este era o
reaproveitamento tradicional) 2º Conversão para biocombustíveis podendo estes
ser gasosos (biogás) ou líquidos como o etanol ou o metanol.
Este método de produção esta mais próximo da ideia de reciclagem do que
propriamente a produção energética no sentido restrito pois aumentando a
necessidade energética não sera razoável aumentar a matéria prima para suprir
as necessidades energéticas. Assim a produção deste tipo de energia deve ser
tida em conta pois permite reduzir os resíduos e suprir as necessidades energéticas.
Deve assim o legislador alem de incentivar a redução de produção de resíduos assegurar
que estes quando inevitáveis recebem o tratamento ambiental mais favorável pois
a produção de resíduos começa a tornar-se um problema bastante grave em alguns
paises saindo inclusive a sua gravidade já do for ambiental para em alguns
casos passar para o social como por exemplo das famílias que vivem das lixeiras
no Camboja
Energia Solar
Também aqui a definição de enrgia solar se tornou insuficiente para
defenir claramente o método de produção de energia. Actualmente existem duas técnicas
de aproveitamento da energia solar: Solar térmico, Fotovoltaica.
A primeira aproveita a energia solar termica para o aquecimento de
aguas que poderão ser utilizadas no uso sanitário domestico de aguas, no calor
de processo ou ate como forma de climatização de edifícios; a segunda transfere
os fotões resultantes da luz solar para os electroes do colector sendo esta
carga elétrica posteriormente armazenada num acumulador estando depois disponível
a todo o momento para as mais diversas
utilizações cotidianas.
As vantagens associadas a este tipo de energia consiste no aumento da
independencia energética dos pais, no incentivo à industria de colectores, o
praticamente ineisistente impacto ambiental (mesmo durante a fase de construção
e montagem) e os reduzidos custos de manutenção.
Do lado das desvantagens temos a necessidade de adaptação arquitetónica
de alguns edifícios para tornar rentável a tecnologia.
Tendo em conta o tipo de trabalho que pretendemos desenvolver iremos
analisar com maior cuidado o segundo tipo de colectores (fotovoltaico).
Portugal também se destaca no potencial de exploração que este tipo de
energia tem
Como é visível poucas são as zonas com uma radiação solar inferior a 14
mega joules por metro quadrado o que torna todo o pais praticamente rentável à exploração
desta tecnologia.
As vantagens
especificas dos painéis fotovoltaicos são: o elevado tempo de vida (30 aproximadamente)
e permitir o fornecimento de energia a zonas isoladas o que diminui o seu
impacto ambiental pois torna desnecessário o transporte da eletrecidade•
As desvantagens
consistem sumariamente no Impacto visual, no elevado do custo do investimento
inicial, no conflitos de interesses resultante da sua localização em áreas de
grande interesse conservacionista e o facto de a partir de uma determinada
dimensão poderem influenciar o micro clima da área em que se encontram.
Portugal é
também nesta área pioneiro pois a segunda maior central fotovoltaica do mundo
encontra-se em Serpa
Outra
forma de produção de energia que Portugal tem vindo a comçar a insvestigar a
suan rentabilidade é o aproveitamento das mares e das ondas
Mar
motriz
Sendo Portugal
uma pais com uma percentagem de zono costeira das mais elevadas da europa
torna-se prioritário investir no aproveitamento da energia produzida pelas
ondas e pelas mares
Neste momento
encontram-se em teste tipos de tecnologia para a obtenção de energia
O protótipo
de aproveitamento de energias das ondas do tipo CAO nos Açores que é a 1ª
central do mundo a produzir energia a partir das ondas de forma regular
Tem como vantagens
os custos do transporte de energia para
terra e a manutenção da central serem relativamente reduzidos. No entanto
apresenta como desvantagens o grande impacto visual e a dificuldade de
encontrar locais adquados para a sua construção.
O AWS um
sistema de corpos flutuantes que se encontra na Povoa do Varzim ou sistema
Aquabuoy na Figueira da Foz utilizam as variações nas ondas para através de um
pistão hidráulico gerarem energia.
AWS
As suas
vantagens são a sua construção ser menos dependente das carcteristicas
peculiares de uma dada região e permitirem um aproveitamento em grande escala
da força das ondas podendo ser instalados em grande escala. Desvantagens poderá
interferir com as embarcações e a sua manutenção e o transporte de energia para
terra são ainda bastante elevados. O investimento inicial também é ainda baste
grande.
Sistema Aquabuoy
Transporte
Identificadas
as formas de produção de energia cabe aqui agora referir o problema que esta
relacionado com o transporte e armazenamento da energia produzida. Esta matéria
é de essencial ponderação pois somente num dos casos referidos (energia solar)
é que este transporte é dispensável. No processo de licenciamento e Avaliação
de Impacto Ambiental para a construção de uma grande central têm estes de ser
tomados em conta para evitar situações em a construção de uma determinada central
leva a que linhas de alta tensão tenham de passar necessariamente em zonas
protegidas.
Conclusão
Portugal
pais mediterrânico de precipitação moderada e com uma grande linha de costa
encontra-se numa posição priveligiada para a produção de energia elétrica por
fontes renováveis. Embora actualmente estas ainda apresente um elevado
investimento inicial as possibilidade de economia de escala e o aumento do preço
dos combustíveis fosseis tornam cada vez mais “apetecível” este investimento. O
legislador mais do que ter o dever de assegurar as condições de construção do
projecto deve incentivar uma redução dos consumos e tornar o mercado mais apetecível
aos investidores liberalizando (mas não desregulando entenda-se) o fornecimento
elétrico quer a empresas quer as famílias. Tornar os edifícios públicos mais
independentes energeticamente alem de reduzir a despesa publica teré um impacto
ambiental significativo dada a sua importância como consumidores. A micro
produção terá de desempenhar um papel fundamental contribuindo para isso um
incentivo fiscal, pois tl permitira ter uma rede energética mais segura, menos
susceptivel a flhas por ser plurilocalizada e eficiente por diminuir os custo
do transporte da matéria do produtor ao fornecedor. Os edifícios públicos como
as escolas ou as autarquias aproveitando o terrenos abandonados poderiam
produzir energia localmente contribuindo assim eficazmente para uma energia
mais barata e mais verde.
Legislação
decreto-Lei n.º 118-A/2010, de 25 de Outubro
Decreto-Lei n.º 189/88. DR 123/88 SÉRIE I
Declaração de Rectificação n.º 29/2005
Bibliografia
Silva,
Suzana Tavares da: Direito da Energia, Coimbra editora 2011
Slides
e apontamentos das Aulas 13ª e 14ª da Cadeira de Impacto Ambiental e
Sistemas
Terrestres e Desenvolvimento Sustentável Lecionadas na Faculdade de
Ciencias da Universidade de Lisboa
1*http://www.euronuclear.org/info/encyclopedia/n/nuclear-power-plant-world-wide.htm
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/lixo-nuclear/lixo-nuclear.php
http://www.energiasrenovaveis.com/
Sem comentários:
Enviar um comentário